Portaria eletrônica: veja os 7 maiores riscos para sua segurança

A portaria eletrônica, ou portaria inteligente, surgiu como um recurso tecnológico que elimina os custos com folha de pagamento e problemas de gestão no serviço de portaria. Mas se o assunto é segurança, você tem ideia dos riscos que pode estar correndo?

A tecnologia em sistemas de segurança avança a passos largos e nos apresenta soluções com benefícios, mas que devem ser vistos com certo cuidado, e este pode ser o caso da portaria eletrônica.

Dentre os benefícios apresentados, o ponto alto na hora da compra da portaria inteligente está na redução de custos com folha de pagamento. Porém, há de se conhecer os problemas que estão deixando sua portaria vulnerável.

Assim, motivar-se pelo benefício financeiro e confiar plenamente na solução que a portaria eletrônica oferece, ignorando uma série de questões de segurança, é um grande erro, e pode custar muito caro.

O fato é que quando se trata de serviços de portaria de um condomínio, como prédios com alta circulação de pessoas, a economia nem sempre será sinônimo de proteção.

Pelo contrário, o serviço de portaria inadequado às necessidades de segurança traz riscos que podem tornar o local ainda mais vulnerável, dentre outros problemas.

Outro ponto, é a adaptação e a utilização da portaria inteligente por usuários ou moradores do prédio. Onde, o que deveria levar comodidade, pode se transformar em um enorme transtorno.

Ou seja, optar pela portaria eletrônica como uma tentativa de diminuir custos sem entender os riscos envolvidos e a realidade do condomínio, pode levar a finais nada felizes.

E esse preço ainda pode ser mais alto do que você imagina, ao passo que atuar na segurança preventiva pode ajudar muito na segurança do lugar.

Continue a leitura e saiba por que a portaria eletrônica pode não ser a melhor escolha em segurança para o serviço de portaria de seu condomínio.

Por que a portaria eletrônica pode ser uma opção arriscada para a segurança do condomínio?

Ainda que a tecnologia inove a ponto de funções serem substituídas por sistemas, se a questão é a segurança, é preciso antes de qualquer decisão, avaliar todos os pontos de maneira mais crítica.

Portanto, conhecer a realidade da portaria eletrônica, ou portaria inteligente como também é chamada, é fundamental para fazer uma escolha acertada e segura.

Há ainda outras preocupações sobre a portaria remota e a portaria virtual que também são coisas diferentes, complexo, não é?

Quais são os principais problemas e riscos da portaria eletrônica?

  1. Alto investimento e riscos financeiros;
  2. Controle de identificações e acessos inexistente;
  3. Falta de monitoramento;
  4. Falhas e desgaste no sistema;
  5. Recebimento de encomendas prejudicado;
  6. Problemas com acessibilidade e adaptação;
  7. Alvo de arrastões.

Vamos ver cada um deles a partir de agora:

A portaria eletrônica demanda um alto investimento

Esse é o primeiro ponto que vamos abordar, pois a primeira motivação para adesão à portaria inteligente é a redução de custos.

Mas, é preciso pensar que não existem milagres financeiros; não é possível fazer uma troca como essa sem um investimento. E você vai entender o porquê.

Para fazer a implantação do sistema de portaria eletrônica é necessário um alto investimento na infraestrutura, compra e instalação dos equipamentos como por exemplo:

  • Leitor biométrico ou de tags;
  • Portões automáticos;
  • Câmeras;
  • Sensores e alguns outros.

Além de uma questão crítica: tudo isso exige ótima qualidade. Portanto um custo ainda maior para se ter resultados eficazes e o mercado muitas vezes confunde o comprador e até usando de pouca transparência.

Outro ponto que deve ser considerado é o custo com folha de pagamento. Muitas administradoras e condomínios optam por substituir o porteiro de condomínio por um sistema de portaria inteligente pensando em economia, a longo prazo.

Porém, o custo com demissões pode ser bem expressivo — e a curtíssimo prazo —, a depender do número de funcionários. Isso sem contar o transtorno que um processo de demissões gera.

Ou seja, só nesses dois pontos, você precisa se perguntar quanto tempo vai levar para que o investimento seja recuperado, além é claro, se o condomínio tem capital suficiente para isso.

Investimento em tecnologia não é barato e pode comprometer o caixa, que também precisa considerar a taxa de inadimplência de condôminos para saber se conseguirá arcar com essa obrigação.

O risco financeiro pode ser alto e a atualização tecnológica pode contribuir para isso. Mas, como então garantir a segurança dos moradores?

Não é possível controlar acessos com a portaria eletrônica

Existem coisas que a tecnologia por si só não pode substituir, uma delas, nos serviços de portaria, é um controle de acessos eficiente. Indiscutivelmente a presença de um porteiro de condomínio é necessária.

Isso porque, é a partir de um controle de entradas e saídas que é possível identificar anormalidades, potenciais riscos, ou mesmo em caso de um ocorrido, coletar informações sobre quem esteve no local e o motivo.

Não ter como controlar acessos no condomínio pode ser muito arriscado para todos, já que a presença de um profissional bem capacitado e seus procedimentos inibe ações mal-intencionadas.

Além disso, o risco aumenta muito, visto que portas dependem apenas do interfone e o morador do outro lado para serem abertas.

Não são incomuns notícias de prédios que sofreram arrastões porque um criminoso conseguiu enganar algum morador e ter acesso ao prédio. Aqui entra uma questão sensível e que tem que ser vista sem rodeios: a responsabilidade do condômino, temos 30 dicas para esgotar esse assunto.

Um bom controle de acessos é indispensável a qualquer condomínio que preze por segurança, e esse para ser eficiente, deve estar na rotina de profissionais do serviço de portaria.

A portaria eletrônica não pode estar alerta à riscos

É impossível, pois é apenas um sistema. Por mais sofisticado que seja, um sistema de portaria inteligente não consegue monitorar riscos potenciais, pois esse é um trabalho da expertise humana.

Qualquer área da cidade tem mais ou menos vulnerabilidades, horários mais ou menos tranquilos com relação a ocorrências. Avaliar esses aspectos e estar preparado, somente será possível para um profissional bem treinado.

Dentro do cotidiano em um condomínio, parte da rotina do porteiro de condomínio está na checagem diária às câmeras de monitoramento, iluminação, além da atenção ao movimento local e do entorno.

Ações como essas não podem ser feitas por um equipamento, portanto, depender apenas de uma portaria eletrônica é mais um risco à segurança.

A portaria eletrônica está sujeita a falhas

Como qualquer sistema, a portaria eletrônica também está sujeita a falhas e defeitos, que podem ser ocasionados por quedas de energia, exposição ao tempo sem a manutenção necessária, dentre outros fatores.

O fato é que em falhas como, um portão que não fecha, ou que demora a abrir, o resultado em qualquer um dos dois exemplos, é o prédio completamente vulnerável à entrada de pessoas mal-intencionadas, ou até de moradores sendo abordados na entrada.

Mas, com um bom serviço de portaria, isso não acontece. Esse tipo de solução tecnológica necessita da presença de um profissional para garantir segurança, do contrário, a proteção e tranquilidade de todos estará comprometida.

Encomendas não podem ser recebidas pela portaria eletrônica

Grande parte dos moradores de condomínio precisa trabalhar fora, de modo que além de segurança, busca no condomínio certas comodidades como ter quem receba suas encomendas.

O que não é possível em condomínios que contam apenas com a portaria inteligente e nenhuma outra tecnologia de recebimentos de entregas.

Essa é mais uma função do serviço de portaria que não tem como ser substituída tão facilmente somente por um único sistema.

Em conjunto com o controle de acessos, a interação com entregadores precisa ser feita por um porteiro de condomínio.

Dificuldades com adaptação e acessibilidade de condôminos

Lidar com tecnologia não é exatamente para todos. Idosos, crianças ou deficientes físicos podem ter dificuldades na utilização desse tipo de sistema e acabam ficando mais vulneráveis, e deixando o prédio mais exposto.

Isso porque, se uma pessoa com alguma dificuldade de acesso na entrada, um idoso por exemplo, for abordado e rendido nesse momento, ela pode acabar sendo usada de refém e escudo para que o criminoso consiga sua invasão.

Além desse perigo, existe também o desconforto e o descontentamento desses moradores que não tem familiaridade com sistemas eletrônicos.

Pessoas idosas em especial necessitam de auxílio e do contato com o porteiro de condomínio, e isso precisa ser levado em consideração ao optar entre um sistema e um serviço de portaria.

Em resumo, é fundamental considerar a importância da presença de um profissional. Por melhor que um sistema seja, ele não poderá substituir a interação humana.

A portaria eletrônica não protege o condomínio contra arrastões

Assaltos e arrastões em condomínios, é uma das maiores preocupações hoje em dia com o aumento da criminalidade.

Quanto menos meios de bloqueio e proteção um condomínio tem, mais acessível a criminosos ele está.

Ou seja, condomínios que contam apenas com portaria eletrônica, estão mais facilmente sujeitos a esses tipos de invasões, já que não existe a presença de um porteiro de condomínio e um monitoramento regular que previna esse tipo de ação.

Para você ter uma ideia, períodos de festividades como Natal e Ano Novo são os que têm maior incidência de arrastões em prédios, devido à ausência de parte dos moradores.

Em resumo, a tal tranquilidade e bem-estar tão desejados ao optar pela vida em condomínio se perdem, e dão espaço para a insegurança, o medo e a vulnerabilidade.

Qual a melhor opção em segurança para o condomínio?

Após explorarmos os maiores riscos em segurança com a utilização da portaria eletrônica, podemos concluir que apesar da tecnologia ser um facilitador, nesse cenário, não é possível contar apenas com ela.

Para você ter uma ideia, a quantidade de condomínios que optam pela portaria inteligente, mas que acabam se arrependendo e voltando para o serviço de portaria contratado ou orgânico é gigante.

A reflexão que queremos propor aqui, é que não necessariamente o que é mais caro é o melhor, mas que optar por um sistema autônomo e frágil pensando em um custo mais baixo, inevitavelmente resultará em sérios problemas.

De que forma otimizar a segurança quando é preciso reduzir custos?

A contratação de uma empresa de portaria ainda é a melhor opção nesse sentido.

A empresa de portaria oferece profissionais treinados e capacitados para atender as mais diversas necessidades.

Uma empresa de portaria especializada é responsável pela contratação, treinamento e gerenciamento dos profissionais disponibilizados para o serviço de portaria.

De forma que inclusive a folha de pagamento e as obrigações trabalhistas são responsabilidades da empresa de portaria.

De qualquer forma, é fundamental frisar a importância de sempre avaliar todos os pontos e cenários antes de fazer uma contratação.

O contrato de terceirização deve ser bem analisado e os serviços a serem prestados também, ou seja, tenha todos os cuidados, isso não é difícil!

Não se deixar levar por um custo aparentemente mais baixo e vantajoso, e acabar tendo um gasto ainda maior, seja por um dano ou por precisar retornar ao método anterior.

Perceba que os riscos que apresentamos nesse artigo, nos mostram que a contratação de uma boa empresa de portaria continua sendo a melhor maneira de proporcionar tranquilidade, segurança e bem-estar aos moradores.

A portaria eletrônica pode ser realmente inovadora, mas é ainda o fator humano do profissional de portaria de condomínio que garante o bom funcionamento e proteção pelo bem de todos.

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Perceba que terceirizar bem é rápido, muito simples e prático. Tira um enorme peso das costas e proporciona mais autonomia.

Ainda restam dúvidas? Estamos aqui para responder a todas elas e ajudar da melhor maneira possível.

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