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Como a vigilância armada funciona: saiba os prós e contras na segurança e proteção de bens e pessoas

A vigilância armada tem a missão de proteger bens e vidas. Porém, dada a sua complexidade, o que é essencial saber para não ter a sua segurança comprometida?

Vivemos tempos em que a segurança se tornou uma das maiores preocupações. O imediatismo das ações pode repentinamente nos colocar em uma situação de risco, e o resultado pode ser por vezes, desastroso.

Para intensificar os níveis de proteção, condomínios, empresas e outros tipos de empreendimentos investem recursos e confiança em um serviço tático de vigilância armada.

A segurança armada compreende estratégias e gestão de risco com a função de proteger vidas e patrimônio.

Contudo, trata-se da contratação de um serviço que deve ser muito bem pensado, o fator emoção não pode estar presente nessa decisão, ou ao invés de proteção, pode-se estar abrindo oportunidades para mais perigo.

Para ter a vigilância armada como forte aliado na proteção de seu empreendimento, é fundamental estar atento a uma série de fatores.

Tais fatores começam com a análise da real necessidade do armamento no serviço até as soluções oferecidas, além da procedência, histórico e idoneidade da empresa de terceirização de serviços de segurança em questão.

Com isso em mente, acompanhe o artigo que preparamos e entenda melhor sobre os cuidados e recursos na utilização da vigilância armada.

Faça uma boa leitura!

Saiba como determinar a necessidade da vigilância armada?

A contratação de uma empresa de vigilância armada proporciona uma grande sensação de proteção e tranquilidade.

É fato que indivíduos mal-intencionados percebendo que a segurança do local atua armada, tendem a pensar duas vezes antes de tentar uma abordagem, ou seja, só a visão do vigilante armado poderá inibir uma ofensiva. E isso é importante!

No entanto, a necessidade de armamento precisa ser avaliada e levar em conta alguns fatores.

Deste modo, cabe aos profissionais em gestão de risco da empresa de vigilância armada, junto com o contratante, fazer uma avaliação para recomendar ou não a presença do vigilante patrimonial, armado ou desarmado.

Para entender essa necessidade ou não, tenha em mente as questões a seguir, mas claro que aqui não conseguiremos esgotar todas elas:

1. Como é a região onde está localizado o empreendimento?

É importante saber se, se trata de um bairro movimentado ou tranquilo, residencial ou comercial, se está próximo a periferias, ou se existe histórico de violência e tensão.

2. O local sofreu investidas ou ameaças recentes?

Muitas vezes a principal motivação em buscar um serviço de vigilância armada é o local ter sofrido alguma ocorrência. Mas é preciso entender todas as circunstâncias e isso pode ser um trabalho bem técnico.

3. Empresas ou condomínios vizinhos utilizam vigilância armada?

Perceba que, se os demais empreendimentos buscarem uma solução armada, é provável que os riscos sejam iminentes, portanto, é aconselhável seguir o mesmo raciocínio.

4. Qual é o tipo do empreendimento e qual a relação com o público?

Locais de grande movimentação e exposição como hospitais, escolas e shopping centers são restritos a armamento de fogo, apenas armas de intervenção são permitidas, como cassetete, eletrochoque e outros.

Percebe como a presença do vigilante armado pode ter resultados mais eficientes se previamente avaliada?

São inúmeros fatores a se considerar.

Para você ter uma ideia, se pensarmos em um condomínio residencial, é necessário antes de alocar um vigilante armado, avaliar a posição da portaria em relação a rua, interiores e demais acessos, além de equipamentos e cenário local.

Sem um bom projeto de segurança, a estratégia armada torna-se um perigo e não uma aliada. Há muito o que se considerar e executar nesse tipo de projeto:

  • Criação de documento de Análise de Risco específico para o local;
  • Definição de normas e procedimentos específicas para o local;
  • Plano de Emergências;
  • Monitoramento, reavaliações e melhorias constantes na aplicabilidade e eficácia desses recursos.

Prós e contras da vigilância armada

É fato que as empresas de vigilância armada contribuem enormemente na prevenção e redução de índices de criminalidade a empresas e condomínios.
Contudo, ainda existem muitas dúvidas quanto aos prós e contras da vigilância armada.

Vejamos os prós

  • O vigilante armado fatalmente causa mais inibição ao ato, do que o desarmado.
  • A vigilância armada deve contar com profissionais altamente capacitados e que tenham treinamentos frequentes.
  • O vigilante patrimonial armado utiliza a alta tecnologia em comunicação para um trabalho mais ágil, preventivo e eficiente.
  • A segurança de funcionários ou moradores é fortalecida e os riscos de assaltos e sequestros mitigados.

Quanto aos contras…

  • Um dos riscos, certamente o maior, é o perigo de uma troca de tiros. Em uma situação assim, tudo e todos os que estão próximos tornam-se potenciais alvos de uma bala perdida.
  • O roubo de armas também é uma realidade que vigilantes armados podem enfrentar. Para se ter ideia, existem quadrilhas especialistas nesse tipo de crime.
  • A contratação de uma empresa de segurança que não tenha expertise e estrutura operacional excelentes para garantir a proteção necessária do trabalho de vigilância armada.

Ainda sobre os contras, convém reforçar a importância absoluta em checar minuciosamente a empresa de segurança antes de contratar.

Com a demanda por serviços de vigilância patrimonial armada e desarmada, o número de empresas registradas na Polícia Federal cresceu muito, porém, esse número também cresce entre as empresas irregulares.

As empresas clandestinas costumam oferecer serviços com valor muito abaixo no mercado, e essa suposta vantagem, se transforma em uma série de problemas graves para quem contrata.

Não se engane, os prejuízos neste caso estão por todos os lados, na segurança dos usuários, financeiros e na corresponsabilidade.

E o mais assustador, empresas clandestinas atendem, inclusive, com armamento ilegal já que são empresas “fantasmas” e onde a Polícia Federal exerce forte fiscalização, por isso havendo suspeita, denuncie a PF!

Outro ponto são as empresas de segurança privadas regularizadas, mas que não aplicam critérios rígidos na contratação do vigilante armado ou desarmado, há que se fazer testes de competência e psicológicos.

No geral os profissionais não recebem nenhum tipo de treinamento e acompanhamento psicológico, podem ser “destemidos” demais ou inexperientes demais.

Imagine como pode acabar uma situação de crise “administrada” por uma empresa dessas, dentre outros problemas.

É importante mencionar que em caso de dúvida pode-se consultar no site da Polícia Federal a regularidade da CNV – Carteira Nacional de Vigilante.

Mas, o que é exatamente CNV vigilante?

CNV do vigilante é o documento legal de identificação funcional do vigilante patrimonial. Com o nome de Carteira Nacional de Vigilante, é emitida pela Polícia Federal e de uso obrigatório pelo vigilante da segurança privada durante o exercício da função.

Outra dica importante: saiba que você pode consultar a situação e regularidade da empresa de segurança privada que contratou ou pretende contratar, a Polícia Federal disponibiliza essas informações em seu site.

Portanto, procure empresas de segurança com o alvará de funcionamento regular, cadastro atualizado e autorizado na Polícia Federal, além de todas as certidões negativas atualizadas e certifique-se de suas práticas e histórico no mercado.

Quando o vigilante patrimonial deve usar sua arma?

Para as empresas de vigilância a utilização das armas de fogo deve seguir um protocolo específico, que começa com o preparo do vigilante patrimonial.

Conforme a Lei 7.102/83, o profissional precisa fazer o Curso de Formação de Vigilante credenciado pela Polícia Federal, com duração de três semanas, e se submeter a exames e a habilitação da CNV – Carteira Nacional do Vigilante.

Além disso, é imperativo que a empresa de segurança privada forneça ao profissional de vigilância patrimonial reciclagens do referido curso a cada dois anos e que incluem alguns testes psicológicos.

Pode ocorrer alguma confusão quanto à denominação do Curso de Formação de Vigilante, muitos referem-se a ele como curso de vigilância armada, mas o manuseio da arma e tiro, são apenas uma parte do curso de formação.

O treinamento para a atividade de vigilância armada é composto por aulas teóricas e práticas e a carga horária total dependerá do segmento escolhido.

As aulas são ministradas por profissionais de gabarito, sendo muitos deles da corporação de polícia, com muita experiência em campo.

É importante saber como se aprende a usar uma arma, para não precisar usar.

Em outras palavras, o vigilante armado só deve fazer uso da arma em último recurso, quando a vida de outros e a dele próprio dependerem unicamente disso.

Saiba que esta é a primeira regra de como usar uma arma de fogo.

E sempre é recomendado, em situações suspeitas, que o vigilante chame reforço policial e da equipe de vigilância.

Por outro lado, se a ofensiva for desarmada, o vigilante deve utilizar recursos não letais para controlar a situação, e acionar imediatamente a Polícia Militar e outras autoridades.

Em qualquer caso, o Vigilante deve agir de modo apropriado ao risco da situação encontrada. E na defesa pessoal, usar de meios moderados ao seu alcance, sem exceder o limite do razoável.

Em resumo, agir reativamente na segurança armada ou mesmo desarmada, somente se houver oportunidade total de sucesso e sempre com auxílio do apoio da equipe.

Quais são as ações que seguem uma ocorrência na vigilância patrimonial?

  • Observação atenta a tudo que se passa: O que? Quando? Onde? Como? Quem?
  • Colher todas as informações, com detalhes, sobre o fato a ser relatado;
  • Elaborar relatório interno de ocorrência;
  • Testemunhar o ocorrido às autoridades públicas se solicitado;
  • Preservar o local para investigação de autoridades competentes.

O que diz o novo decreto 9.785 sobre o porte de armas?

Diferente do entendimento inicial da população, o novo Decreto 9.785 de 07 de maio de 2019, flexibiliza o porte e a posse de armas somente a algumas classes:

  • Advogados;
  • Instrutores de tiro e dono ou dirigente de clubes de tiro;
  • Oficiais de justiça;
  • Residente da área rural;
  • Repórter policial;
  • Transportadores de cargas;
  • Profissionais de empresas de segurança privada e de transporte de valores;
  • Político, desde que comprove a necessidade.

Além disso, a validade do registro de armas passou de 5 para 10 anos.

Para conferir o decreto 9.785 na íntegra, clique aqui.

Empresa de vigilância armada: o foco em técnicas e treinamentos eficientes determinam seu padrão de excelência

A utilização do recurso da vigilância armada pode, e deve, ser uma força aliada na proteção e prevenção contra a criminalidade.

Em resumo, a análise da real necessidade, os cuidados com a contratação e um bom projeto de segurança proporcionarão resultados muito eficientes.

Para além disso, a empresa de vigilância armada deve estar muito à frente no quesito expertise, e entender que a necessidade de treinamento está muito além da capacitação inicial.

Todos os seus profissionais devem ter formação específica, aptidões psicotécnicas e capacidade psicológica para enfrentamento de situações.

Somente uma boa empresa de vigilância armada contará com profissionais qualificados e os conduzirá por treinamentos e reciclagens constantes, atualizando-os com práticas e técnicas estratégicas que levem a resultados de grande valor.

Conte com o trabalho tático da vigilância armada, escolha a empresa certa e tenha um grande aliado.

Nós do Grupo Iron, com quase 30 anos de experiência e reconhecimento de mercado, estamos prontos a ajudá-lo e se tiver alguma dúvida, não hesite em perguntar.

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